24 nov, 2021 - 10:59 • Marta Grosso
O número de infeções por Covid-19 bateu um novo recorde nesta quarta-feira na Alemanha, com a taxa de incidência a sete dias a ultrapassar os 400 casos por 100 mil habitantes pela primeira vez desde o início da pandemia.
Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), o país registou 404,5 novas infeções por 100.000 pessoas, dez dias depois de ter registado 300 casos por 100 mil habitantes.
O novo recorde foi registado no dia em que entram em vigor novas medidas com vista a conter a vaga de infeções.
O certificado de vacinação, de recuperação ou apresentação de teste negativo à Covid-19 passam a ser documentos exigidos para entrar em alguns locais, incluindo transportes públicos, bares, restaurantes, locais de trabalho e de entretenimento.
O teletrabalho volta a ser preferível ao presencial e há também exames diários obrigatórios para funcionários e visitantes de lares de idosos, independentemente de terem sido vacinados ou não.
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Mas a Alemanha prepara-se para endurecer mais as medidas, não estando fora de questão um novo confinamento, para tentar baixar a pressão nos hospitais.
Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Jens Spahn, afirmou que, até o final do inverno “praticamente todos na Alemanha estarão vacinados, recuperados ou mortos”.
Na terça-feira, Spahn renovou o pedido da ainda Chanceler Angela Merkel, para que os estados apertem as medidas, defendendo o acesso exclusivo a vacinados, recuperados ou com teste negativo a mais espaços públicos – uma regra também conhecida como a “3G” (‘vacinado’, diz-se ‘geimpft’ em alemão e ‘recuperado’ diz-se ‘genesen’).
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