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Covid-19. Austrália reabre fronteira a trabalhadores e estudantes estrangeiros

15 dez, 2021 - 07:50 • Lusa

Acontece após quase dois anos de encerramento devido à pandemia. País começou uma lenta reabertura, em novembro, depois de um rigoroso confinamento.

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A partir desta quarta-feira, os trabalhadores qualificados e estudantes estrangeiros, com o esquema de vacinas contra a Covid-19 completo, podem entrar na Austrália, após quase dois anos de encerramento da fronteira devido à pandemia.

A reabertura parcial estava prevista para o início deste mês, mas a descoberta da variante Ómicron do novo coronavírus levou as autoridades australianas a adiar a medida por duas semanas.

"Temos de viver com o vírus. Não vamos recuar. Temos uma das mais altas taxas de vacinação, por isso podemos combater [a variante]. Não vamos desistir", disse o primeiro-ministro Scott Morrison, numa entrevista à emissora 4BC.

A Austrália, que administrou a orientação completa da vacina a cerca de 90% da população com mais de 16 anos, começou uma lenta reabertura, em novembro, depois de um rigoroso confinamento.

A flexibilização das medidas fronteiriças visa aliviar a escassez de trabalhadores, especialmente nos setores mineiro e agrícola.

A educação é também um importante motor para o país, com as universidades a estimarem perdas decorrentes do encerramento da fronteira em cerca de 2,5 mil milhões de euros, principalmente devido a uma queda no número de estudantes estrangeiros.

Cerca de 235 mil estrangeiros têm vistos de entrada no país, 133 mil dos quais são estudantes internacionais, de acordo com dados governamentais.

A Austrália também lançou uma bolha de viagens sem quarentena com o Japão e a Coreia do Sul.

O país oceânico, com 25 milhões de habitantes, acumulou 231.000 contágios e cerca de 2.072 mortes desde o início da pandemia, números muito baixos em comparação com outros países de dimensão semelhante.

A pandemia provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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