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Covid-19. Espanha bate novo máximo de casos diários pelo segundo dia consecutivo

23 dez, 2021 - 08:23 • Lusa

O número de internamentos está nos 7.732, sendo que 15% das camas dos UCI estão ocupadas. Desde o início da pandemia, foram registados mais de 5,6 milhões de casos no país.

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Espanha supera, pelo segundo dia consecutivo, o máximo de novos casos diários de Covid-19 com 60.041 contágios, o que fez saltar a incidência acumulada para 784 casos por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol, referente a quarta-feira, o número de casos de contágio supera o de terça-feira, que tinha sido o mais elevado desde o início da pandemia.

Apesar do aumento dos contágios, o número de mortos diário com a doença baixou para 50, quando na terça-feira tinha sido de 94 pessoas.

O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é agora de 5.645.095 e já morreram 88.937 pessoas devido à doença.

A incidência acumulada de contágio teve um incremento de quase 89 pontos nas últimas 24 horas, de 695,4 casos (terça-feira) para 784,2 (quarta-feira) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

O número de doentes hospitalizados subiu para 7.732 (eram 7.634 na terça-feira), o que corresponde a 6,29% das camas ocupadas, dos quais 1.466 estão em unidades de cuidados intensivos (1.472), ocupando 15,77% das camas desses serviços.

Quase 90% da população vacinada

O Ministério da Saúde espanhol também informou que 37,82 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 (89,8% da população elegível) e 38,67 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (91,8%).

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, anunciou a decisão de “intensificar e acelerar” o processo de vacinação e estender ao exterior a obrigatoriedade de utilização de máscaras para lutar contra o aumento de casos de Covid-19.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.823 pessoas e foram contabilizados 1.242.545 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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