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OMS indica que casos de "flurona" não aumentam risco de novas variantes

04 jan, 2022 - 19:26 • Lusa

As mutações do coronavírus SARS-CoV-2 geralmente são geradas em pessoas não vacinadas, em que o agente patogénico tem mais possibilidades de se replicar, acrescentou o especialista da OMS.

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Os vírus da gripe e da Covid-19 não partilham informação, pelo que a proliferação de casos de "flurona" não aumenta o risco de o coronavírus evoluir para variantes mais perigosas, defendeu um perito da Organização Mundial de Saúde esta terça-feira.

"Trata-se de vírus de espécies completamente diferentes que usam recetores distintos para infetar e não há muita interação entre eles", destacou em conferência de imprensa o epidemiologista da OMS Abdi Mahamud, ao abordar a situação de pessoas que contraem covid-19 e gripe ao mesmo tempo, coinfeção a que foi dada a designação de "flurona".

As mutações do coronavírus SARS-CoV-2 geralmente são geradas em pessoas não vacinadas, em que o agente patogénico tem mais possibilidades de se replicar, acrescentou o especialista.

O principal objetivo deve continuar a ser "vacinar todo o mundo para que se reduzam as possibilidades de mutação", sublinhou Mahamud.

O perito considerou normal que estejam a aparecer mais casos de "flurona" do que na estação anterior, devido a um maior relaxamento em muitas sociedades, coincidindo com a época gripal no hemisfério norte.

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