06 jan, 2022 - 15:49 • Redação
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou o seu antecessor Donald Trump de promover mentiras e querer derrubar a democracia norte-americana por não ter suportado a ideia de perder a eleição presidencial de novembro de 2020.
No dia em que passa um ano sobre o ataque ao Capitólio, Joe Biden disse, esta quinta-feira, que Trump colocou os próprios interesses à frente dos do país.
No ataque mais veemente que já fez ao ex-presidente desde que assumiu o cargo, Biden usou o aniversário da invasão de 6 de janeiro ao Capitólio por responsabilizar Trump de realizar um ataque "não democrático" e "não americano" à legitimidade do sistema eleitoral, dizendo que Trump e os aliados colocaram "um punhal na garganta da democracia americana".
“Pela primeira vez na nossa história, um presidente não apenas perdeu uma eleição, tentou também impedir a transferência pacífica de poder quando uma multidão violenta invadiu o Capitólio”, disse Biden, que discursava no mesmo National Statuary Hall, local que uma multidão de partidários de Trump invadiu há um ano.
EUA
O atual Presidente considera a data de 06 de janei(...)
Depois de encorajar a multidão, acrescentou Biden, Trump ficou sentado a assistir na sala de jantar na Casa Branca "sem fazer durante horas enquanto a polícia era atacada, havia vidas em risco, e o Capitólio sob cerco".
Sem usar o nome de Trump, o presidente Biden acusou seu antecessor de tentar reescrever a história.
“Ele criou e espalhou uma teia de mentiras sobre as eleições de 2020”, disse Biden. “Ele fez isto porque valoriza o poder acima dos princípios, porque vê os seus interesses como mais importantes do que os interesses do país.”
E acrescentou: "Ele não pode aceitar que perdeu."