11 jan, 2022 - 18:52 • Rosário Silva com Redação
Na mensagem assinada por D. Gintaras Grušas, arcebispo de Vilnius, o Conselho das Conferencias Episcopais da Europa, lamenta a morte “prematura” de Sassoli, o homem que promoveu “os valores europeus” e dedicou “atenção especial aos mais desfavorecidos”.
O Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) lamentou, esta terça-feira, a morte do presidente do Parlamento Europeu (PE), David Sassoli.
Num breve comunicado, o organismo que representa os bispos católicos de todo o velho continente, recorda que após ser eleito, em 2019, presidente do PE, Sassoli “reafirmou a necessidade de uma política mais próxima dos cidadãos e das suas necessidades, especialmente dos jovens”, promovendo, por outro lado, “os valores europeus e uma atenção especial aos mais desfavorecidos”.
A mensagem assinada por D. Gintaras Grušas, arcebispo de Vilnius e presidente da CCEE, expressa “condolências e simpatia de toda a Igreja em toda a Europa”, à família do presidente do Parlamento Europeu, “após a sua morte prematura”, destacando ainda o “grande peso político e institucional” de Sassoli, assim como “o empenho como crente, no diálogo e no serviço do bem comum”.
Os bispos europeus asseguram “as suas orações ao Bom Pastor e Senhor da vida, para que ele o receba com a sua misericórdia e o traga à felicidade eterna”, lê-se na missiva.
David Sassoli morreu, esta terça-feira, aos 65 anos em Aviano (Itália), onde se encontrava hospitalizado desde 26 de dezembro, sendo o primeiro presidente do PE a morrer em exercício de funções nas quais estava prestes a ser substituído, no cumprimento de um acordo de partilha do mandato de cinco anos.
Em setembro de 2021, contraiu uma pneumonia que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo, França, e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do parlamento, regressando no final do ano.
Na próxima semana, dia 18, sessão plenária, o Parlamento Europeu deverá eleger um novo presidente da assembleia, algo que já estava previsto a meio da atual legislatura, e não relacionado com o estado de saúde de Sassoli.