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Ucrânia. Antony Blinken vai prestar apoio dos EUA em visita oficial

19 jan, 2022 - 03:26 • Redação com Lusa

O objetivo será reforçar o compromisso com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, face ao clima de tensão com a Rússia.

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai estar esta quarta-feira na Ucrânia com o intuito de demonstrar o apoio dos Estados Unidos da América (EUA) a Kiev.

De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Blinken, que irá reunir-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na capital ucraniana, deverá "reforçar o compromisso dos EUA com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia".

Perante os receios de uma potencial ofensiva russa, Antony Blinken também se deslocará a Berlim, na quinta-feira, para conversas com o Reino Unido, França e Alemanha sobre a situação ucraniana.

As quatro potências transatlânticas discutirão "esforços conjuntos para impedir novas agressões russas à Ucrânia, incluindo a prontidão dos aliados e parceiros para impor consequências massivas e custos económicos significativos à Rússia", referiu a mesma fonte.

Na véspera da visita a Kiev, Blinken defendeu uma "via diplomática" para encerrar a crise entre a Rússia e a Ucrânia, durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

Também na terça-feira, foi confirmado para sexta-feira um novo encontro dos chefes da diplomacia de Washington e Moscovo.

Estas discussões surgem num contexto de fortes tensões em torno da Ucrânia, com Kiev e os seus aliados ocidentais e acusarem a Rússia de uma concentração massiva de tropas junto à fronteira comum na perspetiva de uma eventual invasão.

A Rússia tem desmentido qualquer intenção bélica, mas formulou diversas exigências, que se destinam a garantir a sua própria "segurança".

Moscovo diz que aguarda por respostas dos países ocidentais às suas exigências, insistinto em que a NATO não aceite a inclusão da Ucrânia na Aliança Atlântica e que não fortaleça a posição das suas forças militares junto às fronteiras russas.

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