20 jan, 2022 - 06:58 • Redação com Agências
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai voltar a candidatar-se à presidência do país em 2024, e irá manter Kamala Harris como candidata a vice-presidente.
Referindo-se à primeira mulher e primeira afro-americana a chegar à vice-Presidência dos Estados Unidos, em conferência de imprensa convocada para assinalar o primeiro ano do seu mandato, Biden referiu: "Ela será a minha parceira de lista".
Kamala Harris "está a fazer um bom trabalho" na questão do acesso das minorias ao voto, destacou, apesar do Congresso ter bloqueado o seu projeto de lei sobre o assunto, e quando alguns analistas acreditam que o Presidente aumentaria as hipóteses de reeleição se escolhesse outra pessoa para o acompanhar na recandidatura ao cargo.
Joe Biden prometeu ainda que vai "sair com mais frequência" da Casa Branca para se encontrar e falar com os norte-americanos.
Joe Biden assume como uma das suas prioridades erguer o país dos efeitos económicos e sociais trazidos pela pandemia.
Perante os jornalistas, reconheceu que a sua administração deveria ter aumentado o número de testes à Covid-19 nos tempos mais recentes e admitiu que a pandemia tem contribuído para uma situação de “fadiga”, nomeadamente com a chegada nova variante.
Henrique Raposo
Henrique Raposo comenta o primeiro ano de Joe Bide(...)
“A Covid-19, a Ómicron têm-nos desafiado de uma forma que faz delas o nosso novo inimigo”, afirmou Joe Biden, aproveitando para apelar à vacinação contrsa o novo coronavírus.
Biden destacou que o país está a vacinar nove milhões de pessoas por semana.
O Presidente dos EUA sublinhou ainda que o país está a caminhar para um momento em que a Covid deixará de prejudicar o quotidiano dos norte-americanos e deixará de ser uma crise.
No seu discurso, em Washington, o Presidente dos Estados Unidos disse que "será um desastre para a Rússia" se Moscovo decidir invadir a Ucrânia e reiterou ameaças de sanções económicas nunca vistas, alegando que “há aliados e parceiros que estão prontos a impor um custo considerável e danos significativos à Rússia e à sua economia”.
Referindo-se ao seu homólogo russo, afirmou: “Putin nunca viu sanções como as que prometi e que serão impostas se se mover em direção" à Ucrânia.
É mais uma tentativa de conter a pandemia, depois (...)
Biden entende ser possível um avanço da Rússia, embora acredite que Vladimir Putin não deseja uma “guerra em grande escala”. Mas avisou o Presidente russo para “pesadas” perdas humanas se enveredar pela invasão.
Relativamente à adesão da Ucrânia à NATO, Biden considerou que “não é muito provável” no curto prazo.
Moscovo tem negado qualquer ataque ou invasão à Ucrânia, mas reforçou o dispositivo junto à zona de fronteira, onde se estima que estejam cerca de 100.000 soldados russos.