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Covid-19

Mais de 63 mil novos casos. Alemanha continua a registar números recorde

24 jan, 2022 - 09:44 • Lusa

Governo alemão teme milhares de contágios em fevereiro. No país, está em discussão a introdução da vacina obrigatória contra a Covid-19.

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A Alemanha voltou a registar números recorde com 63.393 novos casos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a Covid-19 nas últimas 24 horas, temendo o Governo alemão milhares de contágios em fevereiro.

Segundo o mais recente balanço do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia foram registadas 63.393 novas infeções por coronavírus, em comparação com 34.145 de segunda-feira da semana passada.

A incidência semanal foi de 840,3 infeções por 100.000 habitantes em comparação com 528,2 na semana anterior.

Na Alemanha, 73,3% da população tem o esquema vacinal completo, 50,1% a dose de reforço e 75,4% pelo menos a primeira dose.

O ministro da Saúde alemão, Karl Lautebach, disse que o pico será atingido em fevereiro com centenas de milhares de infeções diárias.

"Estou a contar com o pico em fevereiro e teremos centenas de milhares de infeções diárias", disse Lauterbach ao programa "Berlin Direkt" da televisão pública alemã.

Lauterbach disse ainda que quando o pico da atual onda passar em fevereiro, algumas restrições terão de ser flexibilizadas, mas acrescentou “temer uma nova situação difícil no outono” devido ao possível aparecimento de novas variantes.

Na Alemanha, está em discussão a introdução da vacina obrigatória contra a Covid-19, havendo já uma proposta de um grupo de deputados liderados pelo social-democrata Dirk Wiese.

A Covid-19 provocou pelo menos 5,58 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.

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