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Ucrânia. Biden refere "unanimidade total" com aliados europeus e NATO

25 jan, 2022 - 03:37 • Marisa Gonçalves com Agências

A posição do Presidente norte-americano surge depois de ter participado numa videoconferência que juntou vários líderes e instituições europeias.

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Numa altura em que as principais potências a Ocidente procuram estratégias conjuntas face à tensão entre Rússia e Ucrânia, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, esteve em conferência por videochamada com aliados europeus.

"Tive uma reunião, muito, muito, muito boa. [Há] unanimidade total com todos os líderes europeus", declarou o chefe de Estado norte-americano aos jornalistas, na Casa Branca.
Joe Biden indicou que foram discutidos “esforços conjuntos para impedir mais agressões por parte da Rússia, como a preparação para impor elevados custos económicos à Rússia e reforçar a segurança no flanco leste" da NATO.

O encontro, que decorreu à distância, durou pouco menos do que uma hora e meia. Joe Biden esteve em contacto com a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, e secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, entre outros, para coordenar a resposta à crise na Ucrânia.

Na sequência dessa reunião por videoconferência, desde Londres, o gabinete do primeiro-ministro, Boris Johnson, informa que "os líderes concordaram com a importância da unidade internacional diante da crescente hostilidade russa".

Um porta-voz do chanceler alemão, Olf Scholz, alertou para “custos severos”, em caso de “qualquer agressão adicional” de Moscovo contra a Ucrânia.

A videoconferência decorreu depois de o Pentágono ter anunciado que colocou 8.500 militares em alerta máximo, face aos receios de uma invasão da Ucrânia pela Rússia.

Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, ainda não foi tomada nenhuma decisão final sobre mobilização de tropas, mas a ordem do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, procura garantir que os Estados Unidos estão prontos para dar uma resposta, no caso de a NATO decidir ativar uma força de reação rápida, "ou se outras situações se desenvolverem", depois de a Rússia ter mobilizado os seus militares junto à fronteira.


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