26 jan, 2022 - 05:22 • Lusa
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden garantiu, esta terça-feira, que está preparado para impor sanções contra Vladimir Putin, caso o seu homólogo da Rússia avance com a invasão à Ucrânia.
Joe Biden respondia a uma pergunta de um jornalista, sobre se considerava sancionar pessoalmente o Presidente russo, durante uma visita a uma pequena empresa em Washington.
O chefe de Estado norte-americano respondeu "sim" e depois "posso conceber", noticia a agência AFP.
Os países ocidentais acusam a Rússia de pretender invadir novamente o país vizinho, depois de ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014, e de alegadamente patrocinar, desde então, um conflito em Donbass, no leste da Ucrânia.
A Rússia nega quaisquer planos para uma invasão, mas associa uma diminuição da tensão a tratados que garantam que a NATO não se expandirá para países do antigo bloco soviético.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou que terá uma conversa telefónica sobre a crise ucraniana com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na sexta-feira.
O Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, afirmou que a ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é "o último exemplo" de que "a Europa está em perigo".
Esta terça-feira, os Estados Unidos fizeram chegar a Kiev o terceiro avião com ajuda militar para a Ucrânia, no dia em que a República Checa anunciou que vai oferecer munições antiaéreas para dissuadir uma eventual invasão russa.
Moscovo manifestou também "grande preocupação" com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em "alerta máximo" para um possível destacamento na Europa de Leste devido à escalada de tensões sobre a Ucrânia. A NATO também anunciou o reforço dos seus efetivos em países da frente oriental da Aliança Atlântica.