“Ele suicidou-se e matou a sua família sem lutar, enquanto estávamos a tentar comunicar-lhe a oportunidade de se render e dar-lhe a opção de sobreviver”, referiu o general Kenneth McKenzie.
“Devido à explosão no segundo andar, as forças norte-americanas descobriram o emir do EI morto no chão, do lado de fora do prédio”, acrescentou.
O responsável do CENTCOM, adiantou ainda que a “análise de impressões digitais e DNA confirmaram” a identidade de al-Qurayshi.
Um ataque das forças especiais dos EUA no noroeste da Síria matou esta quinta-feira al-Qurayshi, o principal líder do grupo Estado Islâmico (EI), tinha anunciado o Presidente norte-americano, Joe Biden.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os soldados norte-americanos desembarcaram de helicóptero perto de acampamentos para deslocados na localidade de Atmeh, na província de Idlib, e 13 pessoas, incluindo quatro mulheres e três crianças, morreram nos confrontos.
O Iraque assegurou na quinta-feira que a operação dos norte-americanos contra o líder do EI foi possível graças às informações fornecidas pelos seus serviços de inteligência.
O porta-voz do comandante das Forças Armadas iraquianas, Yehia Rasul, explicou, num breve comunicado, que a intervenção militar contra o líder do EI ocorreu “depois que o Serviço Nacional de Inteligência iraquiano ter fornecido à coligação internacional informações precisas que permitiram chegar à localização” do alvo.
Na sua comunicação, Biden insinuou que todas as baixas civis se deveram às ações de al-Qurayshi, assegurando que o objetivo da operação era “enviar uma mensagem clara aos terroristas em todo o mundo”.
Al-Qurayshi não recorreu “simplesmente a um colete” com explosivos, mas decidiu “explodir” o terceiro andar do edifício onde se escondia, “matando com ele vários membros da sua família”, acrescentou o Presidente norte-americano.