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Covid-19

Austrália abre fronteiras aos turistas a 21 de fevereiro

07 fev, 2022 - 10:00 • Olímpia Mairos

Para entrar no país, os turistas devem estar vacinados com as duas doses da vacina.

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A Austrália vai abrir as fronteiras a todos os estrangeiros que estejam vacinados contra a Covid-19. A medida entra em vigor no dia 21 de fevereiro, depois de quase dois anos de restrições nas viagens.

"Se você está duplamente vacinado... estamos ansiosos para recebê-lo de volta à Austrália", disse o primeiro-ministro Scott Morrison.

Os estudantes internacionais e outras pessoas com vistos já tinham permissão do Governo para entrar no país desde dezembro.

A Austrália, que implementou uma das políticas mais restritivas do mundo fechou as suas fronteiras em março de 2020. Os australianos foram impedidos de sair e apenas poucos visitantes receberam permissão de entrada no país.

As restrições separaram famílias, prejudicaram o setor do turismo e provocaram debates sobre o estatuto da Austrália como um país aberto, moderno e voltado para o exterior.

A decisão de levantar grande parte das medidas restritivas já foi saudada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"A região ásia-pacífico tem sido muito cautelosa na sua abordagem às restrições de fronteira até agora, mas nas últimas semanas, temos visto um impulso crescente para o relaxamento das restrições de viagem – nas Filipinas, Tailândia e, em certa medida, na Nova Zelândia", disse Philip Goh, vice-presidente regional da IATA para a Ásia-Pacífico, em comunicado.

"Exortamos outros governos do Pacífico Asiático a pensarem uma maior redução das suas restrições de fronteira, para permitir que as empresas de aviação acelerem a sua tão necessária recuperação e tragam o máximo de benefícios para as suas economias", acrescentou.

Desde o início da pandemia, a Austrália registou cerca de 2,4 milhões de casos e mais de 4.250 mortos.

A Covid-19 provocou pelo menos 5,723 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado no sábado.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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