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OMS insiste que a grande prioridade continua a ser alcançar a equidade na vacinação

15 fev, 2022 - 08:49 • Henrique Cunha , Olímpia Mairos

“Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. E quanto maior for a transmissão, maior é a probabilidade de aparecimento de novas variantes”, alerta o diretor regional da OMS para a Europa.

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O fim da pandemia de Covid-19 continua a depender da igualdade no acesso às vacinas.

O diretor regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, reconhece um aumento da solidariedade entre países, mas admite que é necessário "convencer parte da população" mundial que "continua com dúvidas".

Numa conferência de imprensa, esta manhã, que contou com a participação de especialistas russos, o responsável voltou a lembrar que "a cobertura vacinal" continua a ser um grande desafio.

"O princípio permanece de que ninguém está seguro até que todos estejam seguros. E que quanto maior for a transmissão, maior é a probabilidade de aparecimento de novas variantes”, alertou Hans Kluge.

O diretor regional da OMS para a Europa apela, por isso, “à solidariedade na região pan-europeia, mas também globalmente porque fora da europa a situação em termos de cobertura vacinal é ainda mais desafiadora”.

Também a Amnistia Internacional acusa as grandes farmacêuticas produtoras de vacinas contra a Covid-19 de terem privilegiado o lucro e os seus interesses em detrimento de uma distribuição equitativa de vacinas, resultando numa “catástrofe humanitária”.

No último relatório publicado, que atualiza um outro divulgado em setembro de 2021, intitulado “Uma Dose Dupla de Desigualdade, as empresas farmacêuticas e a crise das vacinas contra a Covid-19”, a AI acusa as farmacêuticas de “tragicamente falharem o desafio de estar à altura de uma crise sanitária e de direitos humanos humanitária, que acontece uma vez num século”.

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