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Tensão Ucrânia/Rússia. "A diplomacia não vai falhar por nossa causa", diz o chanceler alemão

19 fev, 2022 - 09:00 • Redação

Scholz, Johnson, Harris e Zelenski reúnem-se em Munique, este sábado, em busca de solução para o conflito russo-ucraniano.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou, este sábado, disponibilidade de vários altos responsáveis ocidentais para procurarem uma solução para o conflito aberto entre Ucrânia e Rússia.

"A diplomacia não vai falhar por nossa causa", diz o chanceler alemão, este sábado, em Munique.

Olaf Scholz, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, e o líder ucraniano, Volodimir Zelenski reúnem-se aproveitando a realização da Conferência de Segurança de Munique.

Zelenski já disse, esta manhã, que a situação permanece sob total controlo e Boris Johnson apelou à união, dizendo que juntos poderá ser evitado um banho de sangue.

Também é notícia esta manhã que os presidentes russo e francês vão voltar a falar sobre o conflito no leste europeu. De acordo com a Agência France Press, Putin e Macron vão falar ao telefone no domingo.

Apesar dos esforços diplomáticos, no terreno a situação continua muito tensa e um soldado ucraniano morreu em confrontos com os separatistas apoiados por Moscovo no leste do país. O anúncio foi feito pelo exército da Ucrânia, elevando os receios de uma invasão russa.

Da última noite ficou a declaração do Presidente norte-americano, Joe Biden, de que Vladimir Putin já decidiu que vai invadir a Ucrânia e que o alvo será a capital Kiev.

“Temos razões para acreditar que as forças russas pretendem atacar a Ucrânia nos próximos dias. Temos razões para acreditar que o alvo será Kiev, uma cidade com 2,8 milhões de inocentes”, disse Biden, ao mesmo que insistiu que “a Rússia pode, ainda, escolher a diplomacia. Não é tarde demais para aliviar a tensão e regressar à mesa das negociações”.

Nesse sentido, o presidente norte-americano deu conta de um possível encontro entre o secretário de Estado, Anthony Blinken, e o ministro dos negócios estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov a 24 de fevereiro.

[notícia atulizada às 9h30]

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