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Ucrânia

Biden pronto para encontro com Putin e evitar guerra

20 fev, 2022 - 16:20 • Lusa

Já em declarações à CNN, Antony Blinken vincou que a situação é séria e que o facto de as tropas russas continuarem em exercícios militares na Bielorrússia também reforçou a possibilidade da invasão estar prestes a acontecer.

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O Presidente dos EUA, Joe Biden, está pronto a encontrar-se com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "a qualquer momento e em qualquer formato", se isso evitar uma guerra na Ucrânia, garantiu hoje o chefe da diplomacia norte-americana.

Depois de, nos últimos dias, ter estabelecido contacto com os vários líderes europeus, "o Presidente Biden está pronto para se encontrar com o Presidente Putin a qualquer momento e em qualquer formato", se isso evitar uma guerra na Ucrânia, afirmou Antony Blinken, na CBS.

O secretário de Estado norte-americano reiterou ainda que a Rússia está "à beira" de invadir a Ucrânia.

Já em declarações à CNN, Blinken vincou que a situação é séria e que o facto de as tropas russas continuarem em exercícios militares na Bielorrússia também reforçou a possibilidade da invasão estar prestes a acontecer.

Os exércitos russo e bielorrusso lançaram no dia 10 de fevereiro manobras militares conjuntas na Bielorrússia, não tendo sido especificado o número de soldados e equipamentos que participariam nos exercícios, mas os serviços de informações ocidentais afirmaram no início das manobras que 30.000 soldados russos estavam destacados na Bielorrússia.

Kiev condenou estes exercícios militares, considerando-os uma forma de "pressão psicológica" por parte da Rússia, mas Moscovo defendeu a sua legitimidade, lembrando que Rússia e Bielorrússia estão sujeitos a "ameaças sem precedentes", tendo ainda garantido que as unidades russas voltariam às suas localizações permanentes no final dos exercícios.

O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.

Moscovo desmente qualquer intenção bélica e afirma ter retirado parte do contingente da zona.

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