22 fev, 2022 - 12:47 • Redação com Lusa
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As sanções da União Europeia (UE) à Rússia, propostas esta terça-feira aos Estados-membros, abrangem 27 entidades e membros do parlamento russo (Duma), bem como o congelamento de bens de bancos privados russos e restrições económicas às regiões separatistas.
A informação foi avançada pela presidente da Comissão Europeia, num comunicado divulgado esta manhã. O pacote de sanções contém propostas para visar todos os envolvidos na "decisão ilegal" de reconhecimento da soberania das regiões separatistas pró-Rússia.
Medidas direcionadas a bancos que financiam o exército russo e as operações nestes territórios são outra opção que consta da lista.
O mesmo documento indica, também, que as sanções "visam lesar a capacidade do Estado e do Governo russos de aceder aos mercados e serviços financeiros e de capitais da UE, de modo a limitar o financiamento de políticas agressivas".
Por último, surgem restrições ao comércio das duas regiões separatistas para e da UE, de modo a garantir que os responsáveis sentem claramente as consequências económicas da "ações ilegais e agressivas tomadas".
Estas sanções, que ainda terão de ser aprovadas pelos Estados-membros, surgem após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado, na segunda-feira à noite, um decreto que reconhece as regiões separatistas de Lugansk e de Donetsk, no Donbass (leste), e de ter ordenado a entrada das forças armadas russas naqueles territórios ucranianos numa missão de "manutenção da paz".
Esta terça-feira à tarde, os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão analisar, numa reunião informal marcada de urgência em Paris, a imposição destas sanções à Rússia.
Para o final do dia, está ainda marcada uma nova reunião dos embaixadores dos Estados-membros junto da UE (COREPER II), para o aval final a este pacote de sanções.