23 fev, 2022 - 08:51 • João Cunha , Olímpia Mairos
O Ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros saudou o anúncio de sanções, dos Estados Unidos, da União Europeia e de várias outras nações. mas voltou a referir que são insuficientes.
Como adianta a jornalista da SIC Irina Shev, em serviço especial para a Renascença, "a opinião geral é que Putin sabia perfeitamente que a Rússia iria ser sancionada. Mas nem por isso se mostrou preocupado e deixou de considerar independentes os territórios separatistas".
Em protesto contra a decisão russa, uma centena de ucranianos protestou frente à embaixada da Rússia em Kiev e noutras cidades do país, como Mariupol, na costa sul do país.
"O maior deles foi nessa cidade de Mariupul, na entrada do Mar de Azov, onde mais de mil pessoas disseram que não querem ser a próxima cidade a ser tomada"
E, sem surpresa, os ucranianos viram o presidente Zelensky pedir aos reservistas para engrossar as fileiras militares da Ucrânia. E em resultado disso, "as lojas de armas estão com as munições esgotadas", diz a jornalista portuguesa, natural da Ucrânia, que sublinha que por esta altura, em Kiev, os ucranianos ainda levam a sua vida normal - sendo certo que o que se passa a leste do país tomou conta das conversas.
O novo decreto se aplica apenas aos ucranianos na (...)
Já esta quarta-feira, Vladimir Putin, numa mensagem televisiva, disse que Moscovo está disposto a encontrar soluções diplomáticas com o Ocidente sobre a Ucrânia.
Contudo, e segundo a agência France Press, afirmou que “os interesses da Rússia e a segurança dos seus cidadãos não são negociáveis”.
“O nosso país está sempre aberto a um diálogo direto e honesto, para a busca de soluções diplomáticas para os problemas mais complexos”, disse Putin.
No entanto, o Presidente russo avisou que “os interesses da Rússia, a segurança dos nossos cidadãos, não são negociáveis”.
Na mensagem, Putin parabenizou os homens do seu país e disse estar certo do "profissionalismo" dos militares russos, que “defenderão os interesses nacionais do país”.
O Presidente russo falou da prontidão do exército russo e disse que o país continuará a desenvolver “armas de última geração”.
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