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EUA enviam mais 7 mil militares para a Europa

24 fev, 2022 - 20:31 • Lusa

Estes soldados norte-americanos somam-se aos 5.000 soldados já enviados pelo Presidente Joe Biden para a Alemanha e para o flanco leste da NATO.

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O Pentágono vai enviar cerca de 7.000 soldados adicionais para a Alemanha, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje um alto funcionário dos Estados Unidos em Washington.

O objetivo deste novo destacamento, que ocorrerá nos próximos dias, é "tranquilizar os aliados da NATO, dissuadir um ataque russo e estar preparado para apoiar as necessidades da região", esclareceu este responsável.

Estes soldados norte-americanos somam-se aos 5.000 soldados já enviados pelo Presidente Joe Biden para a Alemanha e para o flanco leste da NATO.

Além disso, Washington reposicionou mil soldados nos países bálticos e na Roménia, para a eventualidade de o conflito se espalhar para novas fronteiras.

Com os reforços anunciados hoje, os Estados Unidos ficarão com mais de 90 mil soldados na Europa.


O início da guerra. As imagens das primeiras horas de invasão russa à Ucrânia
O início da guerra. As imagens das primeiras horas de invasão russa à Ucrânia

O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje que Estados Unidos e aliados vão reforçar sanções à Rússia e que o dispositivo da NATO na Alemanha será reforçado com tropas norte-americanas, após a invasão russa da Ucrânia.

"Putin escolheu esta guerra" na Ucrânia, e o Presidente russo e a Rússia "suportarão as consequências de novas sanções", disse Biden, numa declaração à comunicação social.

A partir da Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou que irá sancionar empresas de tecnologia e oligarcas russos, impor limites às exportações e bloquear ativos de quatro grandes bancos da Rússia.

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou esta quinta-feira as propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO, na sequência da invasão da Ucrânia pelas tropas russas. Portugal tem cerca de 1.500 militares à disposição da Aliança Atlântica.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Comentários
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  • O declino dos EUA
    25 fev, 2022 Junto com o do Ocidente 14:33
    E isso vai deter o Putin, sem dúvida. Quem viu os E.U.A. e quem os vê...
  • Diz-se
    24 fev, 2022 Rats 21:18
    E na UE há alguma mobilização, ou tudo não passa de sanções facilmente anuladas pela China, e declarações palavrosas às quais o Putin limpa o ... a condenar a invasão?

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