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​Marcelo reforça condenação da Rússia e garante apoio aos portugueses na Ucrânia

24 fev, 2022 - 15:59 • Ricardo Vieira

O chefe de Estado manifesta a solidariedade de Portugal em relação ao Estado e ao povo da Ucrânia.

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O Presidente da República fez esta tarde uma declaração ao país, onde reforçou a condenação da invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

"Condenação veemente da atuação da Rússia que infelizmente a evolução dos acontecimentos só tem permitido confirmar essa condenação pela violação do Direito internacional e apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, muito forte, para a cessação desta conduta da Rússia", declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado manifesta a solidariedade de Portugal em relação ao Estado e ao povo da Ucrânia.

Marcelo Rebelo de Sousa garante que os portugueses que ainda estão em território ucraniano serão apoiados por oficiais da embaixada em Kiev.

O Presidente da República realçou o apoio unânime dos membros do Conselho Superior de Defesa Nacional a uma eventual participação "muito significativa" de meios militares portugueses em missões da NATO "numa função de dissuasão".

"Tratava-se de autorizar a projeção nos termos das missões da NATO, em território da NATO, numa função de dissuasão - e não de intervenção agressiva, obviamente, fora do território da NATO. Mas é muito significativa esta projeção, na medida em que comporta forças quer da Armada, quer do Exército, quer da Força Aérea", declarou Marcelo Rebelo de Sousa perante a comunicação social, no Palácio de Belém, em Lisboa.

O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, que falava na Sala das Bicas, depois de ter recebido a embaixadora da Ucrânia em Portugal, considerou que esta disponibilidade militar no quadro da NATO "mostra o empenho e a solidariedade portuguesa, do mesmo modo que ela tem sido expressa, como se verá ainda hoje, no plano da União Europeia em termos económicos e financeiros".

Sobre o parecer favorável dado hoje pelo Conselho Superior de Defesa Nacional às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas em forças de prontidão da NATO, o Presidente da República sublinhou a "unanimidade que houve na deliberação dos conselheiros" e a "dimensão do contributo português".


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