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“Ataque horrível” a Kiev. EUA convencidos de cerco iminente à cidade

25 fev, 2022 - 05:48 • Redação com agências

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia descreveu as explosões como “horríveis” e comparou-as aos ataques da Alemanha nazi. Há colunas militares a 30 km de Kiev.

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A Rússia alargou a invasão da Ucrânia à periferia da capital, com os Estados Unidos convencidos de que o cerco a Kiev está iminente.

As explosões soaram antes do amanhecer em Kiev. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que o Governo tinha informações de que "grupos subversivos" estavam a invadir a cidade.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia descreveu as explosões como “horríveis” e comparou-as aos ataques da Alemanha nazi.

O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, numa chamada telefónica com membros do Congresso norte-americano, disse que as forças mecanizadas russas que entraram a partir da Bielorrússia estavam a pouco mais de 30 quilómetros da capital ucraniana, noticiou a agência de notícias Associated Press.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

Putin disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.

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