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Kremlin quer negociar cessar-fogo. Zelensky diz que não vai à Bielorrússia

27 fev, 2022 - 07:51 • Redação com Lusa

A Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira. Cerca de 150 mil cidadãos abandonaram o país.

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Uma delegação russa chegou hoje à cidade bielorrussa de Gomel para conversações com responsáveis do governo ucraniano, anunciou o Kremlin.

Representantes dos "Ministérios dos Negócios Estrangeiros, da Defesa e de outros serviços, designadamente da presidência russa, chegaram à Bielorrússia para negociar com os responsáveis ucranianos, disse o porta-voz do Kremlin, citado pelas agências internacionais.

Através do Facebook, o Presidente Volodymyr Zelensky recusou ir negociar à Bielorrússia, pois não é uma zona neutra. “Seria uma possibilidade se a Rússia não tivesse atacado a Ucrânia através desse território”.

Contudo, afirma que Kiev está disponível para o diálogo noutros sítios, que não mostram agressividade contra o país. Zelensky indicou Varsóvia, Bratislava, Istambul, Budapeste ou Baku como locais alternativos para decorrerem as negociações.

Nesta declaração, Zelensky disse que os confrontos da última noite foram duros e que os russos estão a atacar áreas civis, onde não existem infraestruturas militares.

As forças russas estão “a atacar em todo o lado”, zonas residenciais, jardins infantis e até ambulâncias.

Um dos conselheiros do Presidente Zelensky falou sobre a possibilidade de a Ucrânia iniciar conversações com a Rússia. “Propaganda”, classificou o conselheiro do presidente da Ucrânia, citado pela agência Reuters. O mesmo responsável disse que Kiev quer apenas negociações “reais” e sem ultimatos.

A Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira, através da Bielorrússia ao norte, da Crimeia, território ucraniano que anexou em 2014, ao sul, e do território russo a nordeste e a leste.

O ataque tem sido amplamente condenado em todo o mundo e vários países, com destaque para os ocidentais, aprovaram sanções económicas para punir o regime de Moscovo.

Pelo menos, 150 mil ucranianos deixaram o país.

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  • Cidadao
    27 fev, 2022 Lisboa 10:36
    Ai, não, brincas ... O Zelensky ia a Minsk e acabava preso ou "abatido por um guarda tresloucado". Na Bielorrússia, desviam-se aviões civis sob ameaça de abate, e prendem-se passageiros cujo único crime é serem opositores do regime. Conversações? Venham elas. Na Suíça, ou num País da NATO. Na Bielorrússia de onde partiu a parte principal do ataque, só se o Zelensky fosse louco ou suicida.

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