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UE denuncia violação de leis da guerra pela Rússia em Kharkiv

01 mar, 2022 - 12:43 • Redação, com Lusa

Pelo menos dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, segundo os serviços de emergência ucranianos.

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Os bombardeamentos russos em Kharkiv, na Ucrânia, "violam as leis da guerra", afirma o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.

Pelo menos dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, segundo os serviços de emergência ucranianos.

Numa mensagem divulgada na sua conta na rede social Twitter, Borrell salientou que os recentes bombardeamentos sobre alvos civis na segunda maior cidade da Ucrânia "violam as leis da guerra".

O Alto Representante para a Política Externa da UE reitera ainda que os 27 Estados-membros se mantêm "inabaláveis ao lado da Ucrânia nestes momentos dramáticos".

O centro de Kharkiv está a ser hoje alvo de novos bombardeamentos russos, anunciou o chefe da administração regional de Kharkiv, Oleh Sinehubov.

O edifício da administração, no centro da cidade, e vários prédios residenciais foram alvo das forças russas, acrescentou o responsável.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Comentários
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  • EU
    01 mar, 2022 PORTUGAL 18:18
    Pois é senhores Deputados e exs. Deputados do Partido Comunista Português, nestas fotografias que nos relatam a situação na Ucrânia, não estão lá os que DEVIAM ESTAR, pois não?

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