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Guerra na Ucrânia. NATO avisa que "os próximos dias serão piores"

04 mar, 2022 - 14:36 • Ricardo Vieira, com agências

Secretário-geral da NATO afasta a criação de uma zona de exclusão aérea na Ucrânia e denuncia uso de bombas de fragmentação pelas forças russas.

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A situação na Ucrânia vai piorar nos próximos dias com mais mortes e mais destruição. O aviso foi deixado esta sexta-feira pelo secretário-geral da NATO, no final da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

Jens Stoltenberg diz que esta é a pior agressão militar em quatro décadas e receia os dias que se seguem.

“Os próximos dias serão, provavelmente, piores e com mais mortes, mais sofrimento e mais destruição, com as Forças Armadas russas com armamento mais pesado e a continuarem os seus ataques através do país.”

O secretário-geral da NATO pediu uma vez mais para que o Presidente russo, Vladimir Putin, retire as tropas da Ucrânia.

Imagens de drone mostram a destruição em cidade perto de Kiev
Imagens de drone mostram a destruição em cidade perto de Kiev

“Apelamos ao Presidente Putin para parar esta guerra imediatamente. Retirar todas as tropas da Ucrânia sem condições e comprometer-se com genuína diplomacia, agora”, afirma Jens Stoltenberg.

De acordo com o responsável da NATO, há provas de que a Rússia está a utilizar bombas de fragmentação na Ucrânia.

“Vimos o uso de bombas de fragmentação e temos relato da utilização de outro tipo de armas que podem violar a lei internacional”, denunciou.

Jens Stoltenberg afasta a imposição de uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, porque isso significaria o envolvimento da NATO fora de um Estado-membro e o alastramento da guerra na Europa.

O apelo do secretário-geral da NATO foi deixado no final da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica.

Ainda esta tarde, em Bruxelas, reúnem-se também os chefes da diplomacia da União Europeia.

Comentários
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  • Cidadao
    04 mar, 2022 Lisboa 20:13
    Se a NATO não vai intervir, nem vai haver interdição do espaço aéreo Ucraniano, então forneçam todos os misseis anti-aéreos que possam, ao exército Ucraniano. Até agora, a aviação Russa tem-se movido à vontade. A ver se as coisas mudam, depois de alvejados por centenas de misseis anti-aéreos. E é melhor que se apressem: só quem não tem olhos é que não vê que a Defesa Ucraniana, embora aguerrida, começa a fraquejar pela violência dos ataques aéreos. Deixem de andar a pisar ovos e a fazer declarações para a Imprensa, e forneçam-lhes o material de guerra prometido.
  • Digo Eu
    04 mar, 2022 Dize tu 15:56
    apelos a retirar ou a acabar com a guerra, caem em saco roto, com o Putin. Ou a NATO intervém militarmente, ou fornece armas à discrição ao Exercito Ucraniano para que este se defenda o melhor que puder. E em termos de operações clandestinas, armem, e deem apoio a núcleos de Resistência nos Países ocupados por Moscovo. Quanto mais problemas arranjarem à Rússia, mais Russos começam a pensar em atirar o Putin de uma janela ... E uma vez morto o bicho ...

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