05 mar, 2022 - 19:55 • Lusa
O chefe da diplomacia ucraniana disse hoje ao homólogo norte-americano que Kiev precisa de aviões caça e de sistemas de defesa aérea e considerou a recusa da NATO em criar zona de exclusão aérea um "sinal de fraqueza".
Não é segredo que a nossa maior exigência é de aviões caça, aviões de assalto e sistemas de defesa aérea”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kouleba, ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, numa reunião entre ambos na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia.
“Espero que o povo ucraniano possa ver isto como uma demonstração clara de que temos amigos que literalmente nos apoiam”, sublinhou Kouleba após o encontro no posto fronteiriço de Korczowa-Krakovets, sob rigorosa segurança.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar, tendo os ataques provocado, de acordo com as Nações Unidas, mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.