Guerra na Ucrânia já fez mais de 1,5 milhões de refugiados

06 mar, 2022 - 09:27 • Ricardo Vieira

"É a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", alerta o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

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Mais de 1,5 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa ordenada por Vladimir Putin, avançaram este domingo as Nações Unidas.

"É a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", alerta o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, o italiano Filippo Grandi, numa publicação na rede social Twitter.

Uma nova tentativa de cessar-fogo para retirar civis da cidade de Mariupol está prevista para este domingo.

A informação foi confirmada pela Câmara Municipal local, que, via Telegram, adianta que a nova tentativa de cessar-fogo deverá começar às 10h00 (hora portuguesa) e terminar às 21h00.

A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) defende que é “imperativo” retirar rapidamente a população da cidade ucraniana de Mariupol, cercada pelo exército russo, devido à situação humanitária “catastrófica”.

Para segunda-feira está prevista uma terceira ronda de negociações entre delegações da Ucrânia e da Rússia, para tentar encontrar uma solução para o fim da guerra.

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Cidadao
06 mar, 2022 Lisboa 15:34
E tenham em atenção que muitos desses refugiados, são mulheres, que trouxeram filhos e familiares idosos ou doentes, pois os homens ficaram para trás para combater o invasor Russo. Estão sozinhas em terra estrangeira e portanto vulneráveis a violações, abusos, redes de trafico de mulheres, etc. Protejam essas mulheres. Era o cúmulo dos cúmulos depois de perderem o País e talvez os maridos, ainda sofressem esses abusos.
Cidadao
06 mar, 2022 Lisboa 13:25
Este é o resultado final do sistemático encolher de ombros dos EUA, da UE e da NATO, perante Putin, e as suas criminosas tropelias. Não aprenderam nada com a política de tentativa de apaziguamento de Hitler, nos anos 30. O que não pagámos antes, pagamos agora com juros e correção monetária. Merkel e Companhia, fizeram um "belo" trabalho, podem limpar as mãos à parede...