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Moldávia já recebeu 240 mil refugiados. EUA prometem ajuda

06 mar, 2022 - 10:29 • Daniela Espírito Santo

País pede ajuda internacional para acolher ucranianos. EUA asseguram apoio.

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A Presidente da Ucrânia, Maia Sandu, confirmou este domingo que mais de 240 mil ucranianos já atravessaram a fronteira em direção ao seu país.

A informação foi adiantada durante uma conferência de imprensa com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

Tal número representa um "enorme esforço" para um país com "cerca de três milhões de pessoas", muitas delas com "salários humildes", diz Sandu.

"Precisamos de ajuda internacional rapidamente, mas vamos continuar esta missão o melhor que conseguirmos. É o nosso dever moral", admite, enquanto pede auxílio aos EUA.

Apesar das dificuldades, "muitos voluntários" estão a ajudar quem chega à fronteira com "comida quente, transporte e abrigo em centros e até nas suas próprias casas". "Milhares de famílias moldavas estão a albergar refugiados neste momento", assegura Maia Sandu.

Esta ajuda é um "enorme desafio" para a Moldávia, que não pode, mesmo assim, "voltar as costas" a quem chega da Ucrânia. "Eles estão exaustos depois de longas horas de jornada a escapar da guerra",

"A guerra na Ucrânia representa uma época negra para toda a região", admite Maia Sandu.

Blinken promete ajudar Moldávia

"Os EUA vão ajudar a Moldávia". A garantia foi dada este domingo pelo secretário geral dos EUA, Antony Blinken, que assegura que o governo norte-americano não deixará sozinha a Moldávia neste "momento tão urgente".

"Os EUA apoiam a Moldávia", repetiu mais tarde, em conferência de imprensa, numa mensagem de apoio ao pequeno país, que não pertence à NATO e se encontra perigosamente perto da Ucrânia e da Rússia. O país, recorde-se, apresentou recentemente um pedido oficial de adesão à União Europeia.

"Os países têm direito a decidir o seu próprio futuro", salientou.

Confrontado com o número de refugiados adiantado pela Presidente da Moldávia, em conferência de imprensa, Blinken assegura que "o número irá aumentar" e diz que o país "merece o agradecimento do mundo" por ajudar os refugiados ucranianos.

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