10 mar, 2022 - 14:55 • Carla Fino
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A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, afirmou esta quinta-feira que os Estados Unidos da América (EUA) vão defender “cada centímetro” das fronteiras da NATO.
Uma garantia deixada por Kamala Harris que está de visita à Polónia.
“Os Estados Unidos estão preparados para defender cada centímetro do território da NATO e levam muito a sério que, um ataque a um membro da NATO, é um ataque a todos”, referiu.”
Estamos aqui hoje a garantir novamente esse compromisso, m mas também para fazer tudo o que tiver ao nosso alcance para reforçar o nosso apoio à Polónia e aos nosso aliados, através da aliança da NATO”, sublinhou a número dois do presidente Joe Biden.
Nesta declaração conjunta com o presidente polaco, Kamala Harris, anunciou o reforço de armamento para a defesa polaca, numa demonstração de que os EUA se comprometem com a segurança dos aliados.
“Recentemente enviámos mais 47 mil militares norte americanos para a Polónia, o que significa mais um reforço à rotação de vários anos dos cinco mil militares estacionados na Polónia”, acrescentou.
A vice-presidente dos EUA lembrou também o anuncio feito esta semana, sobre a “disponibilidade de enviar mísseis Patriot para a Polónia”, confirmando que “já entregámos esses sistemas de defesa”.
“Fazemo-lo para lembrar e demonstrar”, prosseguiu, “o nosso compromisso para com a segurança dos nossos aliados e o nosso compromisso para com a Polónia nesta altura particular".
Neste encontro com o presidente polaco, Andrzej Duda, foi também abordada a questão das sanções à Rússia, com Kamala Harris a sublinhar a necessidade de existirem consequências da agressão russa à Ucrânia:
"Eu e o Presidente (Biden) falámos sobre a eficácia das sanções, em termos da coragem e da grandeza, que foram tomadas até agora, através da aliança da NATO, para fazer o que é necessário para mandar um sinal claro dos custos e consequências severas, como prometemos para a agressão russa", concluiu.
Kamala Harris está de visita à Polónia e à Roménia, com várias reuniões agendadas onde o foco está, precisamente, na questão dos refugiados, e no apoio humanitário a dar aos dois países e à Ucrânia, além das sanções económicas da NATO à Rússia e como estas afetarão os dois países da Europa de Leste.