10 mar, 2022 - 19:05 • Pedro Mesquita
A EUFOR, a força operacional da União Europeia (UE) na Bósnia decidiu duplicar, ou quase, o seu contingente militar na região, para um total de 1.100 militares.
A Europa receia que possa vir a ocorrer um fenómeno semelhante ao que se passou nas republicas independentistas da Ucrânia, reconhecidas por Moscovo.
Na Bósnia também há independentistas - na Republika Srpska - e têm boas relações com Moscovo e tem avançado com planos para constituir o seu próprio Exército e um sistema judicial.
Miguel Carvalho Faria já foi porta-voz da União Europeia no Kosovo, e conhece bem a situação especifica da Bósnia.
À Renascença, sublinha que são duas realidades muito diferentes mas - pelo sim, pelo não - a EUFOR faz bem em ampliar a sua força operacional.
"A Bósnia tem fragilidades e os independentistas podem tentar aproveitar-se disso, mesmo sendo uma minoria", aponta.
Miguel Carvalho Faria realça que, pelo seu lado, a Sérvia está interessada numa aproximação ao Ocidente e à UE.