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Vacinação Covid-19. Reino Unido começa a administrar quarta dose no fim de março

14 mar, 2022 - 16:38 • Redação com Lusa

A quarta dose "será para qualquer pessoa com mais de 75 anos, qualquer pessoa que viva numa residência de idosos ou qualquer pessoa imunossuprimida", revelou o ministro da Saúde, Sajid Javid, esta terça-feira.

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Apesar de desvalorizar o recente aumento dos casos de infeção, o Governo britânico vai arrancar no final de março com o programa de quartas doses de vacinas contra a covid-19, revelou o ministro da Saúde, Sajid Javid, esta terça-feira.

A quarta dose, adiantou Javid à estação pública "BBC", "será para qualquer pessoa com mais de 75 anos, qualquer pessoa que viva numa residência de idosos ou qualquer pessoa imunossuprimida".

As autoridades continuam a acompanhar diariamente a evolução da pandemia, mas vincou que “não há nada nos dados neste momento que nos dê qualquer motivo de preocupação", disse o ministro.

"Embora estejamos a observar um aumento modesto nas infecções nos últimos dias, isso é esperado, pois abrimos o país e vemos mais sociabilização”, insistiu.

O Reino Unido levantou a maioria das restrições em Inglaterra, incluindo o fim do isolamento profilático obrigatório para casos positivos, uma medida altamente controversa na estratégia do primeiro-ministro, Boris Johnson, de ”viver com a Covid”.

Escócia e País de Gales, cujos governos autónomos têm soberania sobre as questões de saúde, ainda mantêm a obrigatoriedade de isolamento.

O número de casos com a linhagem BA.2 da variante Omicron, considerada mais transmissível do que a linhagem BA.1, tem vindo a subir significativamente nas últimas semanas, mas ainda não é dominante.

O ministro da Saúde britânico disse que foi identificado apenas "um punhado" de casos de ‘Deltacron’, uma nova variante do coronavírus batizada assim por ter mutações das variantes Delta e Ómicron.

"A variante dominante aqui no Reino Unido - 99,9 infecções, em termos percentuais, são infecções Omicron e, embora a taxa tenha subido modestamente nos últimos dias, isso é esperado (…). Mas não há nada nos dados neste momento que nos dê qualquer motivo de preocupação”, afirmou Javid.

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