14 mar, 2022 - 22:09 • Carlos Calaveiras
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O dia 19 da guerra ficou marcado pelo discurso ao país do Presidente da República no final do Conselho de Estado sobre a guerra na Ucrânia. Marcelo Rebelo de Sousa reafirmou a condenação da ação russa e deixou o aviso: “O que já se passou teve, tem e terá custos na vida de todos nós”. Temos de garantir bens essenciais, apoiar as empresas, cuidar das pessoas”.
“Em Portugal temos feito o que devíamos e deveríamos continuar a fazer. Condenámos o que quase todos condenaram, unimos o que deve ser unido na União Europeia, na NATO, nas Nações Unidas, acolhemos quem deve ser acolhido”, referiu Marcelo, que pede a mesma “coragem e união” mostradas nos tempos de pandemia, acrescentou o Chefe de Estado.
Já o ministro das Finanças não parece tão preocupado com os efeitos futuros. João Leão admite que há “imprevisibilidade”, mas garante crescimento do PIB mesmo em cenário adverso motivado pela invasão russa da Ucrânia.
Portugal já concedeu 8.250 pedidos de proteção temporária. O SEF lançou uma plataforma "online", em três línguas diferentes, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos.
Esta segunda-feira realizou-se a quarta ronda de negociações entre a Rússia e a Ucrânia por videoconferência. O encontro acabou suspenso para “pausa técnica”. Segundo um dos negociadores ucranianos, o diálogo foi interrompido e será retomado na terça-feira.
O Governo ucraniano pede mais sanções contra a Rússia. Em conferência de imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano Dmytro Kuleba voltou a apelar à comunidade internacional mais sanções e ao mesmo tempo pede mais armas, sobretudo aviões.
“Armas e sanções é o que a comunidade internacional pode fazer”, disse Dmytro Kuleba, especificando que precisam “fortalecer bastante a nossa Força Aérea, o que nos vai permitir equilibrar a situação militar ao nível aéreo”. “Já no que diz respeito às sanções, apelamos à proibição por parte da Rússia, do uso do sistema bancário Swift, proibir a entrada de mercadoria russa nos portos e banir as importações de gás, petróleo e carvão russos”, reforçou.
A União Europeia fez um novo balanço, segundo o qual 2,6 milhões de pessoas já tiveram de deixar a Ucrânia. Isto no dia em que se realizou mais uma ronda de negociações entre as duas partes por videochamada.
Por sua vez, a ONU, através do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, confirma, pelo menos, 636 civis mortos (incluindo 46 crianças) e 1.125 feridos (62 crianças) na Ucrânia. Em causa o período entre 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, e as 24h00 de domingo.
Por falar em Nações Unidas, o seu secretário-geral, António Guterres, quer o "fim imediato das hostilidades" na Ucrânia. "A Ucrânia está debaixo de fogo e está a ser dizimada aos olhos do mundo. Esta tragédia tem de parar", disse, ao pedir "negociações sérias" baseadas na Carta das Nações Unidas e na lei internacional.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, confirmou a retirada de mais de quatro mil pessoas da linha da frente dos combates, através de sete corredores humanitários.
Vereshchuk acusou, no entanto, as forças russas de terem disparado contra civis que estavam a tentar sair de Kiev. No entanto, Moscovo nega a acusação.
O Papa voltou a renovar críticas à Guerra na Ucrânia. Francisco disse que "várias guerras regionais mostram que quem governa os destinos dos povos ainda não aprendeu a lição das tragédias do século XX".
E no dia em que um jornalista da Fox News foi ferido em combate quando estava em trabalho em Kiev, uma jornalista russa interrompeu o noticiário da televisão e mostrou um cartaz onde se lia: "Não acreditem na propaganda. Estão a mentir-vos". Marina Ovsyannikova, jornalista do Canal 1 da televisão russa, acabou detida.
Por sua vez, a ONU, através do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, confirma, pelo menos, 636 civis mortos (incluindo 46 crianças) e 1.125 feridos (62 crianças) na Ucrânia . Em causa o período entre 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, e as 24h00 de domingo.
Por falar em Nações Unidas, o seu secretário-geral, António Guterres, quer o "fim imediato das hostilidades" na Ucrânia. "A Ucrânia está debaixo de fogo e está a ser dizimada aos olhos do mundo. Esta tragédia tem de parar", disse, ao pedir "negociações sérias" baseadas na Carta das Nações Unidas e na lei internacional.
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, confirmou a retirada de mais de quatro mil pessoas da linha da frente dos combates, através de sete corredores humanitários.
Vereshchuk acusou, no entanto, as forças russas de terem disparado contra civis que estavam a tentar sair de Kiev. No entanto, Moscovo nega a acusação.
O Papa voltou a renovar críticas à Guerra na Ucrânia. Francisco disse que "várias guerras regionais mostram que quem governa os destinos dos povos ainda não aprendeu a lição das tragédias do século XX".
E no dia em que um jornalista da Fox News foi ferido em combate quando estava em trabalho em Kiev, uma jornalista russa interrompeu o noticiário da televisão e mostrou um cartaz onde se lia: "Não acreditem na propaganda. Estão a mentir-vos". Marina Ovsyannikova, jornalista do Canal 1 da televisão russa, acabou detida.
Em entrevista ao programa “Hora da Verdade”, da Renascença e do jornal Público, o antigo presidente da Comissão Europeia defende que a União Europeia deve responder à crise energética da mesma forma que respondeu à pandemia. Durão Barroso propõe a criação de um mecanismo de mutualização de dívida para fazer frente quer aos custos adicionais de energia e de Defesa.
Notícias de hoje nos Estados Unidos davam conta do pedido de apoio de Moscovo a Pequim, mas os dois países já negaram.