17 mar, 2022 - 12:47 • Manuela Pires , enviada especial da Renascença a Moçambique, com Cristina Nascimento
Portugal e Moçambique têm opiniões diferentes sobre a condenação da invasão da Rússia à Ucrânia, mas há um ponto que une os dois países: o desejo de paz.
No final do encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e o seu homólogo Filipe Nyusi, a abstenção de Moçambique na Assembleia Geral da ONU que condenou a invasão russa foi tema de conversa.
O presidente moçambicano explicou que o voto na ONU foi uma forma de “encorajamento ao diálogo”.
“A nossa posição não foi posição de admitir que haja violência, que haja guerra, não… foi dizer sim deem espaço ao diálogo para que isso termine e continuaremos firmes pare não permitir que haja guerra”, declarou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse perceber a posição de Moçambique e diz que isso em nada vai alterar o apoio de Portugal a Moçambique ser eleito membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU.
“Moçambique não votou contra aquilo que foi a posição generalizada da comunidade internacional, absteve-se e isso é uma precisão que é importante fazer”, argumentou Marcelo.