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Guerra na Ucrânia

Biden avisa China para "consequências" de um apoio material à Rússia

18 mar, 2022 - 19:05 • Ricardo Vieira, com agências

Na conversa com Xi Jinping, o Presidente norte-americano "enfatizou os seu apoio a uma resolução diplomática da crise" entre Rússia e Ucrânia.

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Haverá “implicações e consequências” se a China apoiar a Rússia na invasão da Ucrânia, disse o Presidente norte-americano, Joe Biden, ao seu homólogo chinês, Xi Jinping.

Os líderes das duas superpotências conversaram esta sexta-feira por videochamada. A guerra no Leste da Europa foi o tema.

Joe Biden “descreveu as implicações e consequências se a China fornecer apoio material à Rússia, que está a realizar ataques brutais contra cidades e civis ucranianos”, refere a Casa Branca, em comunicado.

Na conversa com Xi Jinping, o Presidente norte-americano "enfatizou os seu apoio a uma resolução diplomática da crise" entre Rússia e Ucrânia.

"Os dois líderes acordaram na importância de manter linhas abertas de comunicação, para gerir a concorrência entre os nossos dois países", sublinha a Casa Branca.

Joe Biden disse a Xi Jinping que os Estados Unidos mantém a sua posição em relação a Taiwan e são contra "alterações unilaterais do status quo".

Já segundo a televisão estatal chinesa, Xi Jinping, disse ao seu homólogo norte-americano que conflitos como a guerra na Ucrânia “não beneficiam ninguém”.

Xi Jinping disse a Joe Biden que as duas potências devem guiar as relações bilaterais no "caminho certo" e assumir as responsabilidades internacionais e fazer esforços pela paz mundial.

Macron exige cessar-fogo a Putin

O Presidente francês, Emmanuel Macron, exigiu esta sexta-feira um cessar-fogo na Ucrânia ao seu homólogo russo, numa conversa telefónica em que Vladimir Putin acusou Kiev de "numerosos crimes de guerra".

Durante o telefonema, que durou cerca de 70 minutos, Emmanuel Macron "exigiu novamente o respeito imediato de um cessar-fogo" na Ucrânia, informou a presidência francesa.

Por seu lado, o Kremlin disse em comunicado que Putin "chamou a atenção para os numerosos crimes de guerra cometidos diariamente pelas forças de segurança e nacionalistas ucranianos".

O Presidente russo, Vladimir Putin, aproveitou esta sexta-feira um comício num estádio de futebol lotado nesta sexta-feira, em Moscovo, para justificar a invasão da Ucrânia. Prometeu a dezenas de milhares de pessoas que erguiam bandeiras russas que todos os objetivos do Kremlin vão ser alcançados.

"Sabemos o que precisamos fazer, como fazê-lo e a que custo. E cumpriremos por completo todos os nossos planos", disse Putin no Estádio Luzhniki, em Moscovo, num evento que comemora a anexação da Crimeia, região do sul da Ucrânia, em 2014.

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