22 mar, 2022 - 06:40 • Redação
O Presidente dos Estados Unidos revelou ter indicações de que o Presidente russo, Vladimir Putin, vai usar armas biológicas e químicas na Ucrânia.
Joe Biden diz que as acusações feitas pela Rússia de que os ucranianos possuem armas desta natureza são falsas.
“Putin está a preparar bandeiras falsas, incluindo afirmar que nós, América, temos armas químicas na Europa. Simplesmente, não é verdade. Garanto-vos. Eles também estão a sugerir que a Ucrânia tem armas biológicas e químicas no país. É um sinal claro de que ele está a considerar usar ambas”, declarou Biden numa conferência de imprensa, depois de ter estado reunido com empresários norte-americanos a quem pediu que estivessem atentos a um eventual ataque cibernético
O Presidente disse que a Casa Branca recebeu informações de que a Rússia se prepara para realizar um ciberataque contra o país, como resposta às sanções económicas.
“Alertei para a possibilidade de a Rússia conduzir um ataque, uma atividade cibernética maliciosa, em resposta ao que lhe impusemos, com os nossos aliados e parceiros no mundo”, afirmou Joe Biden que sustentou ainda que o Presidente russo “está agora encostado à parede”.
Biden prepara-se para iniciar uma viagem à Europa, esta semana.
A Casa Branca divulgou que antes de se deslocar à Polónia, na sexta-feira, o Presidente norte-americano irá participar na cimeira da NATO, em Bruxelas e irá reunir-se com líderes europeus, onde discutirá a situação na Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 925 mortos e 1.496 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,48 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
No Museu Memorial do Holocausto, o secretário de E(...)