Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Autarca de Mariupol diz que ataque ao teatro terá feito 300 mortos

25 mar, 2022 - 13:20 • Lusa

Na altura, o Parlamento da Ucrânia indicou que no interior do teatro, que ficou reduzido a escombros, se tinham refugiado dos bombardeamentos muitos civis e que se desconhecia se havia sobreviventes.

A+ / A-

Veja também:


Cerca de 300 pessoas terão morrido no teatro de Mariupol, bombardeado pela força aérea russa a 16 de março, quando centenas de pessoas estavam ali abrigadas, anunciou esta sexta-feira o município desta cidade ucraniana (leste), citando testemunhas.

“Testemunhas têm informações de que cerca de 300 pessoas morreram no Mariupol Drama Theatre, na sequência do bombardeamento por um avião russo”, escreveu a Câmara Municipal de Mariupol, na rede social de mensagens Telegram.

“Não queremos acreditar nesse horror. Queremos acreditar que todos se salvaram, mas os depoimentos de quem estava dentro do edifício quando aconteceu esse ato terrorista dizem o contrário”, referiu a autarquia.

Na altura, o Parlamento da Ucrânia indicou que no interior do teatro, que ficou reduzido a escombros, se tinham refugiado dos bombardeamentos muitos civis e que se desconhecia se havia sobreviventes.

O vice-presidente da Câmara de Mariupol, Serhiy Orlov, indicou, então, que no teatro estavam abrigadas entre 1.000 a 1.200 pessoas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, considerou o bombardeamento como “outro horrível crime de guerra” cometido pela Rússia em Mariupol.

Mariupol, uma estratégica cidade portuária ucraniana na costa do mar interior de Azov, localizada entre a península da Crimeia (anexada pela Rússia em 2014) e o leste separatista do Donbass, está cercada pelas tropas russas há várias semanas, já que a sua conquista é um objetivo prioritário da Rússia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+