25 mar, 2022 - 20:27 • Redação
O presidente norte-americano Joe Biden, esteve em Rzeszów, na Polónia, não muito longe da fronteira do país com a Ucrânia, onde se encontrou com militares dos EUA, e na conversa que manteve com os membros do exército ressaltou a perplexidade com que olha para o que está a acontecer em todo o território ucraniano.
Assim que recebeu o briefing sobre a resposta humanitária à crise na Ucrânia, Biden afirmou que as imagens vindas do país são "algo que parece saído de um filme de ficção científica".
"Aqueles bebés pequeninos. Meninos muito pequenos. Ao olhar para as mães não temos sequer de entender a língua que falam – vemos nos olhos a dor e quero dizer literalmente dor ao observar os filhos daquelas mulheres. Eu acho que não há nada pior para um pai do que ver os filhos a sofrer", disse Biden.
O presidente Joe Biden disse às tropas americanas que estão numa missão de dissuasão perto da fronteira com a Ucrânia que as consequências do conflito violento a 80 quilómetros de distância podem estender-se a todo o mundo.
Happening Now: President Biden receives a briefing on the humanitarian response to ease the suffering of civilians inside Ukraine and to respond to the growing flow of refugees fleeing Putin’s war of choice. https://t.co/hL3YMKafZS
— The White House (@WhiteHouse) March 25, 2022
"O que está em jogo não é apenas o que estamos a fazer aqui na Ucrânia para ajudar o povo ucraniano e impedir que o massacre continue, mas, além disso, é como os nossos filhos e netos vão viver as suas vidas em termos de liberdade", disse Biden aos membros da 82ª Divisão Aerotransportada, que foram sedeados na fronteira leste da NATO como forma de mensagem visível ao presidente russo Vladimir Putin.
Para o presidente norte-americano a questão é: “Quem vai vencer? A democracia vai vencer e os valores que partilhamos? Ou as autocracias vão prevalecer? Isto é realmente o que está em jogo", disse Biden.
"O que vocês estão a fazer aqui terá consequências, consequências reais", garantiu aos militares norte-americanos.
Na altura, o Parlamento da Ucrânia indicou que no (...)