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Ucrânia afirma que "nenhum país" reconhecerá "referendo ilegal" no Donbass

27 mar, 2022 - 16:45 • Lusa

Kiev argumenta que esta consulta à população seria "ilegal" e que, caso seja concretizada, a Rússia enfrentaria uma "resposta internacional" mais contundente que as atuais sanções, aprofundando o seu "isolamento".

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O Governo ucraniano indicou este domingo que "nenhum país do mundo" reconhecerá o resultado de um eventual referendo anunciado pelos dirigentes da autoproclamada República separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia, que segundo Kiev seria "ilegal".

"Nenhum país do mundo reconhecerá a alteração pela força das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", afirmou na sua conta da rede social Facebook um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucranianos.

Kiev argumenta que esta consulta à população seria "ilegal" e que, caso seja concretizada, a Rússia enfrentaria uma "resposta internacional" mais contundente que as atuais sanções, aprofundando o seu "isolamento".

A reação da diplomacia de Kiev segue-se às declarações de Leonid Paschenik, líder da autoproclamada República popular de Lugansk, que anunciou que num "futuro próximo" poderá ser organizado um referendo sobre a integração deste território russófono na Rússia, segundo a agência oficial russa TASS.

"Julgo que num futuro próximo será realizado um referendo no território da república, no qual as pessoas vão exercer o seu direito constitucional absoluto e expressar a sua opinião sobre quem pretende unir-se à Federação da Rússia", indicou.

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  • Cidadao
    27 mar, 2022 Lisboa 17:29
    Melhor será ativar uma rede de resistência clandestina bem armada, que ponha esses territórios em brasa, em vez de ficar à espera de resultados de não reconhecimento de fronteiras. A Rússia já mostrou que convive bem com essas ilegalidades e ao fim de algum tempo, os países que querem negociar com Moscovo, acabam por reconhecer implicitamente essa anexação. Chamam-lhe "RealPolitik"

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