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Guerra na Ucrânia

Governo anuncia regresso de diplomatas portugueses a Kiev

11 abr, 2022 - 15:44 • Teresa Almeida, com redação

Ministro João Gomes Cravinho diz que neste momento decorre uma análise à situação de segurança, mas em breve a embaixada de Portugal na capital da Ucrânia estará a funcionar.

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Portugal vai fazer regressar a sua representação diplomática à capital da Ucrânia, Kiev, anunciou esta segunda-feira o novo ministro dos Negócios Estrangeiros.

João Gomes Cravinho, que falava no final do encontro no Luxemburgo com os seus homólogos da União Europeia, admite que o regresso do embaixador português à capital ucraniana será para breve, depois da saída após o início da invasão da Ucrânia pelo exército da Rússia, a 24 de fevereiro.

"Mais provavelmente semanas, porque está em curso por parte de vários países e da União Europeia uma análise à situação de segurança, mas logo que houver condições - esperemos que seja para breve - a nossa embaixada regressará a estar completamente em funções, em Kiev."

O ministro dos Negócios Estrangeiros deixou também a garantia de que Portugal fará a sua parte no que toca ao apoio militar pedido por Kiev.

"No tocante ao apoio militar que tem sido pedido por Kiev, Portugal fará a sua parte e continuará a dar apoio militar. Já foram enviados dois voos de equipamento militar e um terceiro está para breve", adiantou João Gomes Cravinho.

Neste encontro foi também discutido um novo pacote de sanções à Rússia. O sexto foi aprovado já na sexta-feira, mas o ministro português dos Negócios Estrangeiros garantiu aos jornalistas que mais sanções estão para vir e desta vez com o petróleo no centro das medidas.

"Aprovou-se na sexta-feira passada um novo pacote de sanções, abrangendo carvão e várias outras entidades e elementos novos, mas sabemos que esse não é o fim da história. Sabemos que haverá mais sanções, terá de haver uma intensificação das sanções nas próximas semanas. Sabemos também que essa intensificação passará pelo petróleo e Portugal está alinhado com esse movimento e apoiará", sublinha João Gomes Cravinho.

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