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Guerra na Ucrânia

Cessar-fogo na Ucrânia? "Talvez dentro de algumas semanas", diz subsecretário-geral da ONU

19 abr, 2022 - 00:19 • Lusa

Martin Griffiths viaja esta semana para a Turquia, onde vai conversar com o Presidente Erdogan sobre a situação na Ucrânia. "Estou realmente impressionado com o papel que a Turquia está a desempenhar. A Turquia conseguiu apresentar-se a ambos os lados como um anfitrião genuinamente viável e útil para essas conversações", disse.

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O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, disse esta segunda-feira que vai visitar a Turquia durante esta semana para discutir possíveis esforços de mediação de Ancara nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

"Viajarei para a Turquia esta semana para me encontrar com o Presidente (turco, Recep Tayyip) Erdogan", disse o britânico Martin Griffiths, em conferência de imprensa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

"Estou realmente impressionado com o papel que a Turquia está a desempenhar. A Turquia conseguiu apresentar-se a ambos os lados como um anfitrião genuinamente viável e útil para essas conversações, com todas as dificuldades que vimos nesta última semana", acrescentou o principal responsável humanitário da ONU.

Griffiths declarou ainda que um cessar-fogo da Rússia na Ucrânia "não está no topo" das prioridades de Moscovo, nem mesmo para permitir a evacuação de civis ou organizar a entrada de ajuda humanitária nas cidades mais afetadas.

"O cessar-fogo não está no horizonte, talvez dentro de algumas semanas. Isso dependerá das negociações, porque (primeiro) é necessário um mínimo de confiança", avaliou Griffiths.

O britânico defendeu a criação daquilo que classificou de "janelas de silêncio", uma fórmula que funcionou nos últimos anos na região de Donbass (leste da Ucrânia) e que envolvia interromper brevemente os combates para permitir a passagem de material médico ou humanitário, assim como a partida de civis.

De acordo com o subsecretário-geral, a ONU planeia enviar uma caravana humanitária nos próximos dias para a região leste de Donetsk e de lá enviar suprimentos para a região de Lugansk.

Também hoje, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar seriamente preocupado com a "terrível situação humanitária na cidade sitiada de Mariupol, amplamente destruída após semanas de implacáveis ataques russos", pedindo para que "as partes tomem todas as medidas necessárias para evitar baixas civis".

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  • Cidadao
    19 abr, 2022 Lisboa 09:48
    A ONU deve ser desmantelada pois como está, de pouco ou nada serve. E não haverá qualquer cessar-fogo a não ser que acabem as balas (pouco provável), Zalensky ou Putin sejam mortos (também pouco provável), ou a NATO saia do sofá e decida entrar na dança (igualmente pouco provável). A Rússia, fracassada a ideia de fazer da Ucrânia uma nova Bielorrússia em 3 dias, não pode recuar agora de mãos vazias. E a Ucrânia, depois do que aconteceu, não cederá 1 cm2 de território ucraniano à Rússia de Putin. Mesmo que numa 1ª fase, percam, através de incursões e guerrilhas urbanas, a Guerra eternizar-se-à, até Zelensky e/ou serem mortos ou afastados.

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