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Renascença na Ucrânia

Dnipro, a 300 km de Mariupol, usada por deslocados de Donbass como plataforma de apoio

20 abr, 2022 - 09:35

José Pedro Frazão, que viajou de Kharkiv para sul, fala de uma situação de "avanços e recuos", entre bombardeamentos constantes. Diz que a situação mais complicada vive-se em Mariupol, lembrando que com esta conquista o Presidente Putin poderá reclamar vitória.

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Dimpro, a 300 km de Mariupol, usada por deslocados de Donbass como plataforma de apoio. Descrição do enviado especial da RR
Oiça aqui o testemunho sobre a situação nas duas cidades

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa – justificada por Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou no 56.º dia, já matou mais de 2.000 civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito mais elevado.

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