21 abr, 2022 - 19:45 • José Pedro Frazão, enviado especial à Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou um cerco total ao complexo industrial de Azovstal, e, Mariupol, para garantir que nenhum soldado ucraniano do Batalhão Azov consiga escapar.
A Rússia anunciou esta quinta-feira que controla a cidade de Mariupol, à exceção da bolsa de resistência em Azovstal, onde estão ainda entre 300 a mil pessoas, entre militares e civis.
A autarca de Mariupol diz que há 100 mil civis em Mariupol, alvo do cerco mais duro desde o início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro.
Vinte mil pessoas morreram e 40 mil foram deportadas à força para territórios ocupados em Donetsk ou para a Rússia, indicou a mesma fonte.
Em relação aos corredores humanitários, apenas 80 pessoas foram retiradas na quarta-feira, em quatro autocarros, e algumas terão mesmo voltado para trás na sequência de combates.
Esta quinta-feira, terá sido feita uma nova tentativa para retirar civis. Não existe informação sobre se foi bem-sucedida.
Entretanto, terá sido encontrada uma vala comum, com cerca de 30 metros de comprimento, nos arredores de Mariupol, indicam fontes ucranianas.