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Guterres vai a Moscovo falar com Putin

22 abr, 2022 - 17:12 • Ricardo Vieira, com agências

A reunião de alto nível sobre a guerra na Ucrânia está marcada para o início da próxima semana.

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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vai a Moscovo falar com o Presidente russo, Vladimir Putin.

A notícia foi avançada esta sexta-feira pelo serviço de imprensa da ONU.

A reunião de alto nível sobre a guerra na Ucrânia está marcada para o início da próxima semana.

A ONU indica que Guterres chega a Moscovo na segunda-feira, dia 25 de abril. O Kremlin adianta que a reunião acontece na terça-feira.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, escreveu esta semana cartas aos Presidentes russo e ucraniano, Vladimir Putin e Volodymyr Zelenskiy.

Nas missivas, António Guterres manifestou a intenção de deslocar-se a Moscovo e Kiev para reuniões com os dois líderes, com o objetivo de tentar um entendimento entre os dois países em guerra.

A notícia foi avançada esta quarta-feira por Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres.

"Neste momento de grande perigo em termos de consequências, o secretário-geral deseja discutir medidas urgentes para trazer paz à Ucrânia e o futuro do multilateralismo com base na Carta das Nações Unidas e no direito internacional", disse o porta-voz.

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Na terça-feira, António Guterres tinha apelado a uma trégua de quatro dias na guerra na Ucrânia, durante o período da Páscoa ortodoxa, numa altura em que teve início uma nova ofensiva russa no Leste da Ucrânia.

A Santa Sé divulgou na quinta-feira um comunicado dando conta da adesão do Papa Francisco ao apelo do secretário-geral da ONU com vista a um cessar-fogo de quatro dias, na Ucrânia.

A nota da Santa Sé lembra que o Papa Francisco já tinha pedido, no último Domingo de Ramos, uma trégua na Páscoa.

O cessar-fogo durante a Páscoa ortodoxa foi entretanto rejeitado pela Rússia. O vice-embaixador nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, justificou a posição de Moscovo, alegando que o pedido de Guterres não foi "sincero" e daria às forças ucranianas mais tempo para se para se armarem.

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