28 abr, 2022 - 13:27 • João Cunha , Marta Grosso
Os polacos não estão a sentir quaisquer efeitos da suspensão de gás pela Rússia. A garantia é dada à Renascença por Armand Banaskevich, um polaco que vive e trabalha na capital do país.
“Não temos nenhum tipo de dificuldades. Os armazéns de gás na Polónia estão cheios, não existe qualquer perigo para os cidadãos, os preços não aumentaram e parece que não vão aumentar”, conta.
Segundo este polaco, “há anos que a Polónia está a diversificar as fontes de abastecimento e já não está muito dependente do gás e petróleo russo”.
De resto, tendo em conta que a época de frio terminou, “tudo funciona perfeitamente normal” e “agora, não corremos nenhum risco”.
Sempre que pode, Armand Banaskevich presta voluntariado em organizações de apoio aos refugiados ucranianos, considerados um povo irmão. Na sua opinião, o aumento do preço dos combustíveis “não é muito a pagar pela independência e a liberdade”.
O corte do gás russo foi anunciado e concretizado na quarta-feira.
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E se a Rússia quiser invadir a Polónia? Será a derrota final dos russos, garante.
“Sabemos que é possível, obviamente, mas não estamos com medo. Não conheço ninguém que esteja com medo”, garante, considerando que tal decisão “seria um disparate”.
“Nós temos coragem e estamos com a certeza de que, se a Rússia tentar invadir a Polónia, vai ser uma derrota final para ela, porque nunca vamos permitir isso. Aqui não temos medo. Absolutamente”, reforça Armand Banaskevich nesta entrevista à Renascença.