25 mar, 2022 - 10:55 • Pedro Mesquita , Cristina Nascimento
Veja também:
O que falta a Portugal é apoiar de forma clara, e sem ir a reboque dos outros, o estatuto da Ucrânia como candidato à adesão à União Europeia.
É deste modo que a embaixadora da Ucrânia em Portugal explica a declaração do presidente Zelenskiy perante o Conselho Europeu, que colocou Portugal num grupo de países europeus que têm sido mais relutantes em tomar decisões no apoio à Ucrânia.
“Estamos à espera de uma posição mais ativa do governo português nesta questão. Temos a informação que o Governo português está disposto a apoiar quando os outros países membros da União Europeia conseguirem o consenso, mas na nossa opinião, atualmente, seria melhor definir mais claramente a sua posição”, explicou a embaixadora Inna Ohnivets, em declarações à Renascença.
Inna Ohnivets diz, em particular, que os ucranianos "gostariam de ter uma posição mais forte do Partido Socialista" e um "apoio forte e claro" por parte do Governo.
Fonte próxima do Governo reafirma à Renascença a posição que o primeiro-ministro tem vindo a defender em declarações recentes, considerando que o mais importante neste momento é demonstrar união em torno de uma resposta imediata e concreta às necessidades ucranianas, lembrando que Portugal apoiou a criação de um Fundo de Solidariedade para prover às necessidades imediatas do Governo ucraniano e apoiar a reconstrução uma vez alcançada a paz.