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Renascença na Ucrânia. Persiste incerteza sobre corredor humanitário em Azovstal

30 abr, 2022 - 15:05 • José Pedro Frazão enviado especial à Ucrânia

Russos continuam a bombardear um local cuja destruição consideram simbólica.

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O principal conselheiro presidencial, encarregue das negociações políticas com a Rússia, diz que Moscovo está a recusar todas as propostas apresentadas para por em prática um corredor humanitário para a metalúrgica Azofstal que está cercada em Mariupol. Mikhailo Podoliak diz que os russos continuam a bombardear um local cuja destruição consideram simbólica.

Kiev diz que vários líderes mundiais tentam sensibilizar Putin por diferentes canais para que isso aconteça, mas lamenta que o líder russo não seja sensível a esses apelos, acusando o lado russo de bombardeamentos diários sobre a estrutura.

Há várias operações de retirada de civis promovidas por ucranianos em territórios de combate no leste da Ucrânia. Os números de pessoas retiradas situam-se entre os 30 e os 40, vêm em autocarros conduzidos até a província de Donetsk por voluntários. A Ucrânia diz que não obriga ninguém a sair. Os números reduzidos indiciam que poucos são os que estão a sair da zona. Os ucranianos reconhecem que muitos habitantes não querem sair dessas cidades apesar de todo o perigo e de se manterem com crianças nas suas casas. Dois autocarros que faziam evacuações foram alvejados nesta região.

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