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Chanceler alemão promete enviar armas para a Ucrânia

01 mai, 2022 - 15:05 • Lusa

Scholz disse que a Alemanha continuaria a apoiar a Ucrânia "com dinheiro e ajuda humanitária".

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Olaf Scholz Foto: Michael Sohn/EPA
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Olaf Scholz Foto: Clemens Bilan/EPA
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Olaf Scholz Foto: Ronald Wittek/EPA
Olaf Scholz Foto: Ronald Wittek/EPA

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje a necessidade de enviar armas para a Ucrânia num discurso do 1.º de Maio, onde começou por ser fortemente vaiado por um grupo de manifestantes.

O chanceler social-democrata criticou hoje quem "olha para os livros de história, olha para onde estavam as fronteiras e tenta mover as fronteiras pela força".

"Isso é imperialismo e nós não queremos isso na Europa", afirmou, num evento organizado pela Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB),em Düsseldorf.

Scholz disse que a Alemanha continuaria a apoiar a Ucrânia "com dinheiro e ajuda humanitária, mas também, para que ela se possa defender, com carregamentos de armas, como muitos outros países fazem, porque é necessário neste momento".

As declarações do responsável foram saudadas por um grupo de manifestantes que gritavam "Paz sem armas", mas antes o chanceler tinha sido fortemente vaiado e assobiado por quem estava nas comemorações do Dia do Trabalhador, relata a agência de notícias EFE.

Scholz aproveitou o evento de hoje para apresentar "solidariedade" com a Ucrânia e mostrar uma continuação das políticas sociais em que centrou a sua campanha eleitoral.

O chanceler prometeu que o aumento das despesas de defesa e segurança não levará o governo de coligação dos Sociais-Democratas, Verdes e Liberais a abandonar as suas iniciativas "por uma sociedade mais justa e solidária".

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou milhares de civis e provocou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, segundo dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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