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Joe Biden quer nova ajuda militar a Kiev aprovada “rapidamente” pelo Congresso

04 mai, 2022 - 04:22 • Lusa

Em causa estão mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros) como forma de permitir acelerar o envio de armamento para a frente de combate.

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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu esta terça-feira ao Congresso norte-americano que aprove “rapidamente” a extensão do pacote de assistência militar à Ucrânia, que permite manter a entrega de armamento na frente de combate.

“Precisamos de mais dinheiro para garantir que os Estados Unidos podem continuar a enviar armas e fornecer ajuda humanitária à Ucrânia”, salientou Biden, durante uma visita a uma fábrica de mísseis Javelin no Estado do Alabama.

Na semana passada, Joe Biden pediu ao Congresso mais 33 mil milhões de dólares (cerca de 31 mil milhões de euros), pacote de assistência que permitirá acelerar o envio de armamento para a frente de combate.

O chefe de Estado norte-americano elogiou também esta terça-feira os trabalhadores da fábrica de mísseis Javelin e os norte-americanos em geral, por contribuírem “diretamente para a defesa da liberdade” dos ucranianos perante a invasão russa.

“Vocês estão a permitir que os ucranianos se defendam”, realçou Biden aos trabalhadores da fábrica de mísseis Javelin, que está a produzir armas antitanque para serem enviadas para a Ucrânia.

Rodeado por lançadores de mísseis Javelin, o chefe de Estado norte-americano sublinhou ainda que os ucranianos estão a conseguir enganar os militares russos “em muitos casos”.

O leve mas letal sistema Javelin tem ajudado os ucranianos a infligirem grandes danos às forças russas, maiores e mais bem equipadas.

Os norte-americanos forneceram pelo menos 7.000 Javelins, incluindo alguns transferidos durante o governo Trump, ou seja, cerca de um terço do seu arsenal, para a Ucrânia nos últimos anos, segundo uma análise de Mark Cancian, consultor sénior do Centro de Estratégias e Relações Internacionais.

O governo liderado por Biden comprometeu-se a enviar 5.500 destas armas antitanque desde o início da invasão russa.

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