09 mai, 2022 - 08:53 • Lusa
O presidente da Ucrânia disse, esta segunda-feira, que a Ucrânia “não vai deixar” que a Rússia se aproprie da vitória contra o nazismo, no dia em que Moscovo assinala o dia com a tradicional parada o fim da Segunda Guerra Mundial.
“Nós vencemos (em 1945) e venceremos agora”, acrescentou Volodimyr Zelenskiy, referindo-se à última invasão sobre o território ucraniano e que começou no passado dia 24 de fevereiro.
Esta segunda-feira, a Rússia assinala o 9 de maio, o dia da capitulação da Alemanha nazi, em 1945, com as tradicionais paradas militares em Moscovo, uma tradição política e militar que se mantém desde o período do regime soviético.
“Temos orgulho dos nossos antepassados, que como outros povos, no âmbito da aliança anti-hitleriana, venceram o nazismo. Não vamos deixar que ninguém venha anexar essa vitória e se venha a apropriar dela”, disse Zelenskiy através de um vídeo que está a ser divulgado nas redes sociais.
As imagens mostram o chefe de Estado da Ucrânia, esta segunda-feira, na principal avenida de Kiev.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
As comemorações do 77.º aniversário do fim da II G(...)
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.