17 mai, 2022 - 03:41 • Redação com Lusa
A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, confirmou a retirada de 264 soldados ucranianos da siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.
Numa comunicação ao país, nesta segunda-feira, a governante referiu que esses combatentes, alguns deles feridos, vão ser alvo de um processo de troca de prisioneiros. “No dia 16 de maio, 53 pessoas gravemente feridas foram retiradas de Azovstal e foram transportadas até um hospital em Novoazovsk para receberem assistência médica. Outras 211 pessoas foram retiradas a partir de corredores humanitários e levadas até Olenivka. Para que possam regressar a casa vamos dar início a um processo de troca”, adiantou Hanna Malyar, numa mensagem em vídeo.
As cidades de Novoazovsk e Olenivka são controladas pelas tropas de Moscovo.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.