17 mai, 2022 - 14:19 • Diogo Camilo Ricardo Vieira e Diogo Camilo
O parlamento da Finlândia aprovou esta terça-feira, por larga maioria, a candidatura do país para aderir à NATO, com 188 votos a favor e apenas oito contra entre os membros do Eduskunta.
A votação foi apenas uma formalidade após o anúncio no domingo da intenção de se juntarem à aliança militar por parte do presidente finlandês, Sauli Niinisto, e da primeira-ministra Sanna Marin.
Embora apenas simbólica, a aprovação foi vista como importante pelo chefe de Estado e pela chefe de Governo, que descreveram a decisão como “histórica”. A Finlândia deverá agora assinar uma candidatura formal, que será enviada à sede da NATO, em Bruxelas, que deverá ser precedida pela candidatura da vizinha Suécia.
Se a Finlândia se juntar à aliança militar, esta será a maior mudança de políticas de segurança na história do país com 5,5 milhões de habitantes desde a Segunda Guerra Mundial, na qual os escandinaves adotaram uma política de neutralidade, que será agora abandonada devido à invasão da Ucrânia por forças russas, a 24 de fevereiro.
Nessa guerra, que terminou em 1945, a Finlândia perdeu cerca de 10% do seu território para a Rússia.